Estive recentemente a conviver num local, onde prolifera a erudição. Um local onde é frequente haver manifestações de cultura, que imberbes inclutos como eu, não têm capacidade intelectual para compreender. Olhando para a imagem aqui do lado eu diria que é apenas alguém com algum jeito para o desenho que deu largas à imaginação.
Mas quando comentei isso, até parece que estava num tribunal da inquisição e a proferir heresias...
Todos os intelectuais e glorificadores culturais que lá estavam me censuraram, em particular quando a seguir referi que a figura abaixo me faz lembrar a minha ex-namorada (ou talvez a mãe dela) e quis dar os parabéns a tão virtuoso artista que conseguiu traduzir em desenho a fealdade dela enquanto pessoa.
O pior foi o que ainda estava para vir: o ambiente era intelectual, mas daqueles ambientes dos bons, os chamados intelectuais de esquerda.
É um daqueles locais mágicos onde todos podemos ser autores de livros e colocá-los lá à venda, um local onde se encontra todo o tipo de livros com títulos obscuros na área da filosofica (com particular enfase na filosofia política), psicologia e nas ciências sociais.
Como é bom de perceber, a maioria dos intelectuais e obras políticas são com predominância esquerdista, ou seja, comunista e socialistas (mas do socialismo convicto e não do neo-liberal do Partido Socialista de Sócrates).
Qual não é o meu espanto quando vejo por lá obras de Milton Friedman. Tendo em conta aquele ambiente e público ver ali aqueles livros fez tanto sentido, quanto ver um africano agitar uma bandeira da confederação numa claque dum clube desportivo numa transmissão televisiva...
E como dizem por aí...
Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu
Afinal o amor verdadeiro ainda existe. O rapaz da foto chama-se Alfie Hainrysch, é alemão, e em Lisboa apaixonou-se por uma rapariga turca de seu nome Fátima (não me perguntem como é que Fátima é nome turco).
