Um gajo sai do trabalho a correr, vai buscar o carro à oficina, corre para as compras, vai buscar a mocita à escola, leva-a à biblioteca, atura os berros histéricos dela e das suas amigas na biblioteca, interroga-se porque razão não nos expulsaram mais cedo da biblioteca (quando ainda não me doía a cabeça), chega a casa e dá-lhe banho, joga com ela às cartas e esforça-se para não perder as moedas de chocolate no jogo do burro, dá comida ao gato e limpa a merda que ele faz, prepara o jantar e põe a mesa, discute, com a filha, quem tem o poder do telecomando da televisão (o que me custou mais duas moedas de chocolate), e finalmente, quarenta e cinco minutos depois do combinado, eis que chega a Rainha e o que faz? Nem um beijo, ou um carinho, nem uma palavra simpática, nem um simples gesto de compreensão. Nada disso!:
- Outra vez esparguete com hambúrguer?! Não sabes fazer outra coisa?! Ando eu a trabalhar até tarde para isto?!
Mas não contente com isto, quando fomos para a cama (depois de eu ter a cozinha toda arrumada), começou a querer sexo. Mas que merda é esta? Eu sou um gajo sensível! Não sou um objecto para ser usado a seu belo prazer! Preciso de sentir amor....carinho. Não é só tocar-me no ponto certo e esperar que ocorra o despertar! Eu não funciono assim, pá... porra , pá...sou um gajo sensível.........
E como dizem por aí...
Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu
...mas o jacuzzi é meu
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