Quando estiverem zangados com as chefias… a redacção deste pasquim têm uma sugestão com acolhimento do Tribunal da Relação!
Aqui vai a versão resumida:
Quartel da GNR, 4 de Agosto de 2009: cabo da Guarda solicita troca de serviço. Superior hierárquico opõe-se. O militar argumenta: "Vá pró caralho."
Acusado do crime de insubordinação, o cabo escapa a julgamento por decisão do juiz do Tribunal de Instrução Criminal. A hierarquia recorre. O Tribunal da Relação de Lisboa decide:
«[...] A utilização da expressão não é ofensiva, mas sim um modo de verbalizar estados de alma [...] pois tal resulta da experiência comum, que caralho é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo pró caralho é usado para representar algo excessivo. Seja grande ou pequeno de mais. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas: chove pra caralho..., o Cristiano Ronaldo joga pra caralho... [...] não há nada a que não se possa juntar um caralho, funcionando este como verdadeira muleta oratória.»•
O juiz-desembargador Calheiros da Gama e o juiz militar major-general Norberto Bernardes corroboraram a decisão do juiz de instrução de não levar o cabo a julgamento. Virilidade verbal, dizem eles. Mais detalhes é só acederr ao Diário de Notícias
E como não quero que falte nada aos leitores deste pasquim, para ler a notícia na integra aqui vai o link da notícia no Diário de Notícias.
Finalmente, para grande comunidade de juristas que vêm beber o cálice da jurisprudência neste pasquim e que prefiram ler o douto Acórdão, aqui fica igualmente o link.
A partir de agora vai tudo corrido a caralho...
E como dizem por aí... Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu
...mas o jacuzzi é meu
1 comentário:
é como aquela....
para ti acabou-se a mama....
vou ser operado ao caralho...
paulo rosmaninho
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