Recebi este texto por email, como tal achei que era merecedor de ser publicado neste pasquim, local de erudita literatura (cof, cof)...
O crédito é da Clara Fereira Alves, num artigo de opinião do Expresso, sendo que este é uma versão resumida que sendo mais compacta que o artigo não deixa de por o dedo na ferida:
"*A justiça portuguesa está de parabéns!
* Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados:
• Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia;
• Ao desaparecimento de Madeleine McCann;
• Ao caso Casa Pia;
• Do caso Portucale;
• Da compra dos submarinos;
• Das escutas ao presidente da República;
• Do caso da Universidade Independente, ao caso da Universidade Moderna;
• Do Futebol Clube do Porto à corrupção dos árbitros;
• À corrupção dos autarcas (de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, entre outros);
• Da Braga parques ao grande empresário Bibi
• Das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho
• Dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida.
• Do processo Costa Freire / Zeze Beleza, quem não se lembra ?
• Do miúdo electrocutado no semáforo;
• Do outro afogado num parque aquático;
• Das crianças assassinadas na Madeira;
• Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico;
• Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal;
• A miúda desaparecida em Figueira;
• Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?;
• As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo. Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos;
• Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran;
• Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal;
• O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filho;
• E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
MULTADO POR GUIAR BURRA EMBRIAGADO
O agricultor que há uma semana foi apanhado a conduzir embriagado uma carroça puxada por um burra, na EN 17, em Celorico da Beira, foi ontem, quinta-feira, condenado, em processo sumário, a pagar 450 euros de multa. Pena pode ser substituída por trabalho comunitário, (pois este sr. trabalha e não vive com qualquer subsidio do governo).
Jorge Rodrigues, de 34 anos, agricultor, foi condenado pelo Tribunal Judicial de Celorico da Beira, neste caso, a juíza Cláudia Jesus, que considerou "muito grave" o crime pelo qual o agricultor ia acusado, aconselhou-o a nunca pegar num veículo, seja ele a motor ou de tracção animal, depois de ter bebido, condenou um homem apanhado com uma taxa elevada de álcool no sangue a uma pena de 90 dias de multa, à razão de cinco euros por dia, por ter sido apanhado a 11 de Agosto a conduzir o veículo de tracção animal com uma taxa de alcoolemia de 2,85 g/l no sangue.
O valor mínimo da multa aplicada, que totaliza 450 euros, teve em conta, segundo a juíza de turno que ditou a sentença, a situação social do arguido e o facto de ser primário. Foi-lhe ainda aplicada, como pena acessória, a inibição de conduzir qualquer veículo motorizado por um período de sete meses.
A pena exclui a proibição de o arguido guiar a carroça puxada pela burra, o meio de transporte que mais utiliza, pese embora ter licença, segundo o próprio, para conduzir tractores e motociclos." Venda a burra se ela for uma tentação", desafiou.
Até que enfim.... e em tempo recorde 8 dias depois julgado e condenado !!!!!!!!!!!!!!
YEAAAAAAAAH!...
Agora sim, sinto-me mais seguro !"
A título de post script, acrescento eu, se a juíza não têm vergonha na cara para aplicar uma pena destas. É grave o que o agricultor fez, mas aposto que há muitos mais casos nesse tribunal a aguardar resolução e que certamente merecem igualmente mão tão ou mais pesada que este.
Os juízes têm de sair do pedestal deles e começar a ajustar-se à realidade nacional.
E como dizem por aí... A título de post script, acrescento eu, se a juíza não têm vergonha na cara para aplicar uma pena destas. É grave o que o agricultor fez, mas aposto que há muitos mais casos nesse tribunal a aguardar resolução e que certamente merecem igualmente mão tão ou mais pesada que este.
Os juízes têm de sair do pedestal deles e começar a ajustar-se à realidade nacional.
Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu
...mas o jacuzzi é meu
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