terça-feira, novembro 13, 2007

Casamento por amor

Vinha dias atrás na capa dum jornal que o casamento de Pinto da Costa com ex e actual mulher, fazia arquivar automáticamente cerca de 20 processos que estavam a decorrer nos tribunais.
Fora os que teriam de ser os dois a desistir.
Depois de todo o bate boca e peixerada que fez correr tanta tinta nos jornais e revistas, é caso para dizer que isto foi um casamento por amor...
.... sim, porque interesse não há nenhum de parte a parte...

Sim porque senão vejamos:
- o noivo tem problemas com a Justiça;
- a noiva aquando da 1ª separação veio chorar baba e ranho para os jornais como uma madalena traída (sim porque de perdida não têm muito a avaliar pelo comportamento posterior).

Quem agradece isto no fim de tudo é defici, pois com o arquivamento de pelo menos 20 processos conseguiu-se aliviar um pouco mais os tribunais em questão e reduziu-se as despesas da justiça com estes processos.

Ainda o nosso Ministro da Justiça Alberto Costa se lembrou desta maneira de acabar com os processos e o nosso (talvez) Eng. Sócrates aplicar esta medida para reduzir o orçamento. Senão vejamos:

- abria-se uma delegação duma Conservatória do Registo Civil nos tribunais (e lá tinhamos mais uma inauguração dum serviço público novo e mais perto dos utentes);

- começavamos a casar os réus com os arguidos;

- reduzia a montante o número de processos em trânsito nos tribunais;

- reduzia-se a juzante o número de presos nas cadeias;

- poupava-se nas despesas dos casamentos;

- aumentava-se as receitas públicas com o aumento das receitas derivadas do casamento.

O pior é se havia réus que achavam que o crime não merecia tamanha pena....

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