Esta fotografia trouxe-me logo ao imaginário aquela imagem da Beatriz Costa a cantar junto ao rio enquanto lava roupa:
Ó rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,Que a freguesa deu ao rol.
Água fria, da ribeira,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,Que a freguesa deu ao rol.
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Um lençol de pano cru,
Vê lá bem tão lavadinho,
Dormindo nele, eu e tu,
Vê lá bem, está cor de linho.
Tendo em conta o contexto, até parece que estou a ver, em plena Praça Francisco Sá Carneiro (a praça do Areeiro) alegres moçoilas ao tanque de sabão em punho cantarolando enquanto lavam roupa.
O tanque não o vi lá ainda, mas o estendal já lá está.
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