O ano passado, num dos dias que fui buscar o meu filho ao colégio assisti a uma cena entre um colega dele e a educadora da sala dele que fiquei apazurdido. A educadora estava a ajudar um menino a calçar as botas. Ela estaca a fazer força, a fazer força, e parecia impossível: as botas estavam muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já tinha entrado e a outra já estava quase. Nisto, diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas. Mais uma dose de homérico esforço e depois ela torna a tentar calçar-lhas, desta vez nos pés certos. Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas... estava a ver que não... custou...
- Sabe, é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e recomeça a descalçar o rapaz novamente. Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e a calçar novamente o rapaz. Mais uma série de tempo e finalmente conseguiu. Por fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Estão dentro das botas!...
PS: Eu teria cortado os pulsos….
E como dizem por aí...
Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu
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