sábado, junho 30, 2007

Torneio de Futebol

Ontem às 22 horas fui convocado (à pressa e entre duas cervejas) para o grandioso torneio de futebol de 5 na Casa Branca.
Concentração nas bombas da GALP às 9h45 de hoje com partida para o torneio onde não espera menos que a vitória duma equipa que têm como expoente máximo as estrelas Ninja e Xuly.
Estas duas vedetas do futebol esquecidas no Portugal profundo finalmente poderam explanar todo o seu futebol e arte onde a técnica mais vista em campo foi a de:
"Mister substituição que eu já não aguento mais".
A passagem à final do torneio a realizar amanhã de manhã deve-se em muito ao contributo destes portentos da bola que quando atacavam saiam pela linha de fundo para que outro entrasse logo, pois já não havia pernas para a recuperação.

Segue-se agora a comemoração na Feira de S. João de tão grande feito.

Red Eagle, numa tentativa de melhorar o físico

sexta-feira, junho 29, 2007

Concerto de metallica

Estive ontem no SuperBock SuperRock e foi um concerto fantástico. O ponto de encontro foi na minha casa, e partimos daí de metro até à Gare do Oriente e daí de Taxi até ao Parque Tejo. O pior foi quando chegámos à porta em constato que tinha perdido o Bilhete.
Com o transito que estava, voltar para trás parecia tarefa impossível, mas ainda assim voltei a casa (perdi quase 2 horas) para apenas confirmar que tinha realmente perdido o bilhete e acabei por comprar outro na FNAC do Vasco da Gama.
Cheguei a tempo de ver Metallica, perdi foi parte de Joe Satriani.
De qualquer modo deixo aqui uma amostra:


Metallica




A seguir ao concerto com o transito todo parado e a falta de autocarros e táxis, a caminhada até à gare do oriente deixou mossas nas pernas que ainda agora se sentem.

quinta-feira, junho 28, 2007

A idade não perdoa

Num dos dias em que estive de férias (e ainda no rescaldo das mesmas), tive a triste ideia de ir jogar futebol de praia. Sou um desportista nato com provas dadas no desporto em especial na modalidade de levantamento do copo e na modalidade de halterofilismo da caneca.
Como, porém, sou uma pessoa consciente e sei que não estou a atravessar o melhor momento de forma física, resolvi ir à baliza, pois sabia que em qualquer outra posição que implicasse correr não renderia tanto (realisticamente falando não renderia era nada).
Assim começou a disputada partida e verifiquei uma coisa: ao fim de cinco minutos de estar na baliza já estava cansado. E quando digo cansado digo de bofes na boca e língua meio palmo de fora e a arfar como se tivesse corrido kilómetros.
Fiquei espantado, pois sempre tive uma resistência bem grande e agora após uns anos sem fazer a ponta dum corno (em termos desportivos). Chego à triste conclusão que já não posso com "uma gata pelo rabo".
Como diz um amigo meu "um gajo já não vale é nada. Só cá anda a fazer peso ao planeta".

quarta-feira, junho 27, 2007

Último dia de praia

Hoje é o meu ultimo dia de praia, após estas férias absolutamente relaxantes resolvi ir para a praia muito cedo. Às 7h30 já lá estava. Queria aproveitar o máximo que pudesse deste último dia de praia.
Afinal talvez só já para o ano é que terei uma estadia assim tão longa por aqui.
Tudo o que é bom acaba-se.


Estas férias foram de tal modo grandes que até deu para ganhar calo na parte de cima do pé, por causa das sapatilhas de enfiar no pé:


Ainda é cedo para entrar em depressão pós-férias, mas o fim delas aproxima-se a passos largos. Mas ainda falta a feira de São João e pelo meio um concerto de Metallica e Joe Satriani. Falta tanta coisa e tão pouco tempo....

terça-feira, junho 26, 2007

Hamburger especial num sitio especial

Como penultimo dia de férias nesta estância balnear resolvi que hoje não fazia jantar, era dia de não lavar louça.
Assim resolvi ir beber umas canecas e comer uns hamburgers.
Entrei num barzito que têm fama de hamburgers bons e tem sempre umas canecas apetecíveis e resolvi estacionar aí mesmo.
O primeiro impacto com a realidade foi que a banda sonora parecia a duma casa de alterne das baratas: começou com Demis Roussous, continuou com Adelaide Ferreira ( a música do papel principal tem sempre aquela mistica), continuo com baladas melosas de Brian Adams, Paulo Gonzo, ....
A seguir chegou o famoso hamburger...
Qual não é o meu espanto quando me deparo com um hamburger feito numa carcaça como se tratasse duma bifana.
Sou um tradicionalista: bifana é na carcaça, hamburger é no pão de hamburger (com as sementes, hummm...). Agora com o hamburger numa carcaça, nem o colesterol do hamburger sabe ao mesmo, ou os molhos. Será que com mostarda como se fosse uma bifana tornaria aquilo melhor?
Talvez...
Para o ano experimento isso. Agora a fome fala mais alto e assim mãos à obra.
E a banda sonora da refeição que se lixe.

segunda-feira, junho 25, 2007

Menu do dia

Durante este mês de Junho que estive em férias achei piada a este menú. O Restaurante é o Barriga Cheia.
Fui comer ali algumas vezes e a comida é fabulosa e super bem servida. Agora achei piada que durante um mês o prato do dia foi sempre Bife de Atum.
Eles tem uma ementa variada e rica, e o bife de atum deles é simplesmente fabuloso, mas mesmo assim acho que deviam mudar aquilo. Pelo menos semanalmente.
É que a fazer fé no placard, bife de atum todos os dias até faz crescer escamas no céu da boca.
E mais outro pormenor, não faço a menor ideia como se traduz em inglês prato do dia, mas não me parece que seja Dish of the day.
Porque senão a tradução de " 'tás aqui, 'tás a comer" seria "You are here, you are eating" ou de "Jaquinzinhos fritos" seria "Fried Little Joachim"... Ainda tentei no Babelfish, mas o resultado foi pior: "Plate of the day".
Se alguém souber que diga como é a tradução

domingo, junho 24, 2007

Visão estranha

Chegou o domingo!!!
O pior dia de praia. Lá vem as adoráveis criancinhas com as suas adoráveis famílias. Para evitar a uma experiência como a minha última experiência dominical anterior, resolvi ir cedo e desta vez arranjar de forma a que não houvesse empecilhos demasiado perto de mim.
Assim cheguei, coloquei o chapéu de sol e coloquei a toalha no local oposto à sombra, mas no sentido que a sombra ia rodar devido ao avançar do dia e com uma margem de espaço de forma a evitar aglomeramentos.
À medida que o dia avançava e iam chegam mais pessoas foi-me aproximando do chapéu de sol e assim consegui um confortável espaço que me permitia espreguiçar ou esticar sem atingir ninguém que tivesse demasiado próximo.
Estava eu muito bem instalado na minha toalha, de barriga para baixo, a ler essa instituição que é o Jornal A bola, quando de repente me apercebo de um barulho, proveniente da minha frente, tipo clack clack (como quem corta unhas com um corta unhas).
Como estava quase no fim do artigo, voltei à leitura do jornal, sem levantar os olhos das páginas. Mas o barulho continuava, clack, clack, ....
Resolvi levantar os olhos e olhei em frente na direcção do ruído e vejo a 15 metros de mim, no chapéu de sol imediatamente à frente, uma jovem (vi mais tarde a cara) de pernas abertas de modo que os meus olhos quando levantaram do jornal, pousaram directamente na cueca azul bébé do bikini (da mesma cor) que usava a jovem usava (eu nem queria olhar mas foi sem querer).
Como não é todos os dias que se levanta os olhos do jornal e encontra-se umas pernas abertas na nossa direcção, pelo fiquei um ou dois segundos "perdido".
Depois lembrei-me do clack, clack, e tentei identificar a fonte.
Surpresa das surpresas, era a jovem das pernas abertas a origem do ruído.
E mais original ainda a origem do ruído: a jovem estava de pernas abertas com uma pinça nas mãos e o clack, clack, era o ruído da depilação "à pinça" que ela estava a fazer nas suas virilhas e pernas.
Com o vasto matagal que saia das bordas da cueca, deduzo que ela deveria ter "entretém" até ao fim de semana seguinte.

sábado, junho 23, 2007

Sábado de S. João

Estava eu a passear no sábado à noite, em mais uma incrível noite de ócio quando me deparei com um palco e um certo aglomerado de pessoas.
Assim resolvi permanecer pelas redondezas para ver o que se ia passar. O que se passou foi que chegou uma banda (de três elementos) e que tocaram de tudo o que era pimba, musica ligeira, foleiradas, o que se lhe quiser chamar.
Deu para ouvir os grandes exitos do Zimbro, José Malhoa e outras pérolas da música portuguesa. Faltou apenas o inconfundível Duo Ele & Ela.

Mas deixo aqui uma amostra:


É possível estar mais decadente que ouvir um baile "para canome ver" abrilhantado por uma banda destas numa rua algarvia, a um sábado à noite? O que eu mais achei piada foi o facto de que os camones que por ali andavam alinharam no bailarico "à tuga".
E é inegável que o refrão fica no ouvido:

"Mal acostumado
Vocês me deixou
Mal acostumado
O seu amor
E tão pouco
Vai-me fazer feliz...."


Aliado ao facto de que essa música têm uma duração de cerca de 30 minutos, têm tudo para ser um sucesso garantido. Nem percebo como não passa mais nas rádios, pois essa música dava para preencher uma parte bem grande dum programa radiofónico, evitando repetitivas playlists, pois com musicas de 30 minutos a possibilidade de repetição é bem menor.

sexta-feira, junho 22, 2007

Afinal ainda há esperança

Hoje venho aqui defender o turismo de qualidade que se faz no Algarve. Estava eu a jantar com um amigo meu num restaurante quando precisei de ir ao WC, fazer aquilo que se chama de "mudar a água às azeitonas".
Como já tinha reparado num WC onde proliferavam os aranhiços, estava curioso em relação a este.
Neste reparei numa substancial melhoria, tinha papel higiénico, o que mostrava que o estabelecimento se preocupava com o uso que os clientes dariam às mãos, e assim não haver condimentos extra na refeição.
Mas a parte que me deixou convencido que realmente estava num estabelecimento de qualidade foi o desodorizante para o ambiente, e que graças a Deus o anterior ocupante do WC tinha utilizado.
Aquela fragância a jasmim e ar florestal, misturado com um forte odor a metano, resultante de gases da digestão de leguminosas (feijão e grão para os mais leigos), e um toque a merdum inconfundível, só pode ser num restaurante de gabarito.
Vá para fora cá dentro!!!

terça-feira, junho 19, 2007

Programas televisivos matinais

Sempre pensei que os programas televisivos matinais eram enfadonhos, mas eis que hoje mudei completamente de opinião.
Estava por acaso a assistir o TV e fazendo o meu desporto favorito, o ZAPPING, quando me deparei com o programa da Fátima Lopes na Sic.

No lugar de conversas chatas sobre situações quotidianas que emocionam esse tipo de audiência matinal, esteve hoje lá uma convidada muito especial.
O nome Ilona Staller diz alguma coisa???
Se calhar os mais devotos dos trabalhos manuais reconhecem o nome, os meros curiosos é capaz de lhe passar ao lado.
Se com uma foto ajuda?
O nome de guerra: Cicciolina já diz mais qualquer coisa, não é?
Pois a grande actriz (afinal pornografia também é arte advocarão alguns amantes do género) esteve no programa da manhã da SIC e para grande espanto meu, nem se tentou despir. Foi lá promover o seu livro (se a Carolina Salgado escreve uma biografia porque esta não o havia de fazer?) .
Eu como vi que ela não se ia despir como o fez no parlamento anos atrás quando nos visitou, mudei de canal mas depois pus-me a pensar o quão interessante deve ser uma biografia dela:
- a dificuldade de ter sido penetrada pelo John Holmes;
- o sofrimento que foi ter aviado três africanos ao mesmo tempo;
- ....
enfim, no disto tudo talvez até compre a biografia dela, que parece que vai ser traduzida para português!

segunda-feira, junho 18, 2007

Um wc com companhia

Num restaurante do algarve encontrei esta companhia no WC. Onde está o tão apregoado turismo de qualidade?
É só para os camones?

O virtual chega aos sinais de transito

Quando eu pensava que só a virtualidade era algo meio etéreo, e relacionado com computadores e internet, eis que me deparo que não só é uma realidade muito grande como até têm direito a parque de estacionamento.

E não só tem parque de estacionamento como até têm dias marcados. Só não consegui perceber o que acontece nos outros dias da semana.

domingo, junho 17, 2007

Garraiada

Ontem numa festa de aniversário tive a minha primeira experiência tauromáquica. Pela primeira vez, vi-me metido no mesmo recinto que uma vaca (é claro que aqui me refiro aos bovinos, aqueles de quatro patas).
Ao inicio andei meio perto do gradeamento, pois a confiança não era muita, o chão também estava duvidoso (muita lama, pois estava a chover para ajudar à festa).
Ao meu lado um outro aventureiro a fugir do dito bovino escorregou a subir para cima do gradeamento, escapou-lhe o pé e deitou uma canela abaixo contra os ferros. O resultado foi um grande espalho, umas boas nódoas de lama nas calças, uma canela a sangrar e parte do orgulho ferido.
Ao ver aquele exemplo, pensei se calhar mantenho distancias do dito animal. Mas a tentação foi maior que eu e ao fim dum bocado lá andava atrás da vaca (outras vezes andei à frente dela). Até que houve um altura que tive oportunidade e aproveitei a atirei-me ao rabo dela.
Antes que alguma mente mais depravada comece a pensar em actos de satisfação sexual com um bovino de quatro patas, relembro que isto foi num recinto com mais pessoas a ver.
Assim e agarrado à cauda do bovino em questão lá me armei em rabejador e tentei fazer alguma coisa de jeito.
O resultado foi andar à rojo atrás da vaca, ficar todo cheio de lama e hoje doerem-me partes do corpo que eu nem sabia que tinham nervos sensitivos.

sábado, junho 16, 2007

Atrás no bar

Ontem aconteceu-me uma coisa esquisita.
Para satisfazer o pedido feito num comentário deixado aqui no blog dias atrás, vou aqui relatar um episódio nocturno.
Um amigo meu (bêbado reconhecido e de créditos firmados na praça) desafiou-me para ir beber uns copos (que na nomenclatura dela se traduz numas litradas valentes).
Para ser sincero, não estava com muito apetite até grande exageros até porque no dia seguinte (hoje, dia 16/06/2007) irei ter uma mega festa de aniversário e convém alguma economia de esforço na véspera duma prova importante como iria ser esta festa de aniversário.
Após alguma argumentação, lá saí de casa e começamos por um café rápido perto do domicilio para que se houvesse alguma sombra de arrependimento eu poder regressar depressa a casa.
A realidade foi bem pior.
Para evitar mal de condução maiores apenas eu levei carro. Após o café começámos a ronda dos tascos e fazendo sempre um estrago de vulto no stock de cerveja dos bares,
Quando se aproximou as 3 da manhã, comecei a sentir-me cansado e manifestei a minha vontade de ir até casa descansar os ossos, até porque no dia seguinte a performance já seria de profissional, pelo que teria de me resguardar.
Como o meu amigo ainda queria passar num ultimo sitio, assenti na condição de o mais tardar 4 da manhã estarmos a sair.
Aqui começa a história de hoje:
- assim que lá chegámos desapareceu de ao pé de mim;
- com o passar das horas, cada vez que o distinguia, no meio da multidão, ao longe dirigia-me para lá, apenas para lá entrar o lugar, pois ele fugia à minha frente.
Então o caricato era eu a rodar a discoteca, a perseguir um marmanjo em plena discoteca, atrás dele e ele a fugir à minha frente.
Pensei:
- Não tenho filhos para não ter de os aturar, tenho de andar atrás dum cabrão destes...

sexta-feira, junho 15, 2007

O que faz um gajo estar de férias

No meio do ócio das férias ao andar a navegar na internet, descobri uma telenovela que é do mais fajuto que se viu.
É uma novela (talvez venezuelana) dobrada em brasileiro que chama O quadro.
O enredo é muito fraquinho, o desempenho dos actores ainda é pior e os diálogos ruins de mais para serem verdade.
Ao ver alguns (não consegui ver todos) e ver aqueles actores a falarem uma treta qualquer dobrada em brasileiro fez-me saudades da série "Soldados da Fortuna" que quando passou na TVI se chama "O esquadrão classe A" e era dobrado em brasileiro.
Aaaaaahhhh as saudades que eu tenho de ver o MR. T. a dizer com uma voz de quem usa os calções três números acima:

"Ei cara tu 'tá louco?"

quinta-feira, junho 14, 2007

Conquilha vazia

É confrangedor ver como o poder de compra em Portugal têm diminuído.
Com os juros a subirem, este facto repercurte-se ainda com mais ênfase onde o poder de compra diminuí e a prestação da casa aumento diminuindo o orçamento financeiro.
Nunca vi tanta casa à venda como este ano. Algumas, possivelmente, resultantes da falta de capacidade de pagamento dos donos aos bancos.
Se folhearmos os jornais o que não faltam são anúncios de execuções de penhoras e hipotecas, seguindo-se leilões dos imóveis em hasta pública.
Esse flagelo vê-se melhor aqui no Algarve, onde as casas são muitas vezes segundas habitações. Nos meus passeios veraneantes encontrei uma habitação, cujo inquilino foi despejado porque deixou de pagar a prestação ao banco.
Reproduzo aqui a uma fotografia dessa habitação, para que com este exemplo se possa gerar uma onda de solidariedade para com este agregado familiar que ficou sem o seu lar.

quarta-feira, junho 13, 2007

A praia só para mim

Hoje, como é da praxe fui para a praia e preparado para ir tirar mais umas horas de sono. Mas aconteceu-me a situação inversa dos outros dias. Passo a explicar.
Cheguei à praia de toalha ao ombro, estendi-a no areal, e deitei-me para retirar mais umas horas de sono uma vez que a noite anterior tinha sido muito longa na actividade alcóolica e muito curta no tempo estendido na cama.
Assim deixei-me dormir para por as contas de sono em dia, quando ao fim de tempo indeterminado acordo cheio de areia. Mas este cheio de areia é mesmo no sentido literal da palavra, pois tinha areia no nariz, na boca, nos ouvidos (nem sei como ela para lá entrou), no rego do rabo (aqui o mistério é ainda maior que o buraco dos ouvidos), ...
Olho para o relógio e verifico que afinal eram quase 11h30.
Olho à minha volta e constato que tinha a praia só para mim.
A primeira coira que se me atravessou no espirito foi que alguém me tinha roubado os calções e a população tinha fugido ao constatar a minha condição de tripé humano.
Mas num segundo pensamento lembrei-me que se fosse isso estaria era rodeado de mulheres à briga e, eventualmente, uma bicha ou duas.
Após verificar que tinha os calções lembrei-me que se calhar o verdadeiro motivo de estar sozinho na praia, feito foca ao sol (mas na realidade a fazer figura de urso) era que estava um vento meio desagradável que enchia tudo de areia (daí eu ter acordado quase enterrado).
Este vento desagradável provocou outro efeito secundário, que foi o facto de eu não me ter apercebido da temperatura do corpo (não aquecia muito por causa do vento) e assim estive demasiado tempo na mesma posição provocando a situação que se chama de meia lagosta: metade vermelho (do sol) e metade praticamente branco.
E ainda como bonus o desenho da minha mão esquerda no peito pois deixei-me dormir com a mão no peito. Até parece uma tatuagem.

terça-feira, junho 12, 2007

Menu original

Uma coisa que eu acho muita graça quando vou para qualquer sitio fora da minha área de influência é precisamente ver pequenas coisas como o que se come noutras paragens, o que se bebe, aquelas pequenas coisas do quotidiano mas que fazem de pequenas diferenças, enormes divergências de hábitos e culturas.
Tudo isto para dizer o quê?
Ora se os reis portugueses sempre ostentaram o título de Rei de Portugal e dos Algarves, é porque se calhar aquilo é outro país.
Vai daí outros país, outros costumes... e lá ando eu à coca de ver qualquer coisa de diferente. E realmente achei, passei por um restaurante que se advogava a servir refeições rápidas.
Atentando para foto abaixo indicada, a menos que a dieta seja liquida não estou bem a ver como uma caipirinha, caipirão, caipiroska ou sangria sejam uma refeição rápida (a não ser que se esteja a falar duma liquida).
Se a caipirinha for uma caipira pequenita (sem idade de dar cadeia), então poderá ser uma refeição rápida, mas aí não é de faca e garfo.
Pus-me também a adivinhar o que seria as bebidas lá do sitio: Licor de salada russa bacalhau com natas?

segunda-feira, junho 11, 2007

O pior programa de sempre

A navegar na net faz-nos achar de vez em quando umas pérolas inigualáveis. Desta vez achei um programa pura e simplesmente horrível, do mais mau que se consegue fazer.
Nem sei o que é pior, se a qualidade do artista se o karaoke dele.

domingo, junho 10, 2007

Como é bom os domingos na praia

Hoje levantei-me cedo como é normal para poder "enregar" ao serviço antes das 8h 30m (chegar à praia) para bater a costumeira sorna das oito.
Assim que lá cheguei escolhi um sítio meio isolado para evitar o flagelo das famílias na praia com as suas adoráveis crias e estiquei a toalha e pus o sono em dia. Ao fim do bocado acordei com algo a cair-me do cima das pernas.
Olhei à volta e constatei que a margem segurança de areia entre mim e o chapeú de sol do lado não existia. Ou seja mesmo em cima de mim tinha "estacionado" uma familia com três chapéus de sol, onde só faltou vir o cão, pois veio os pais, ambos os avós (coitado do chefe de família que levou pais e sogros, há gente que só vem ao mundo para sofrer), e os 4 adoráveis filhos e uma carrada de esturgia que até parecia que se iam mudar para praia, onde tinham uma quantidade apreciável de cadeiras e geleiras.
Só faltava mesmo era o fogareiro (e vai na volta até lá estava atulhado e eu nem o vi).
Então essa adorável família, como me achou um rapaz simpático, e apanhando-me à traição sentaram-se de tal forma perto de mim que até apanhavam parte da sombra do meu chapéu de sol. O objecto que me caiu em cima das pernas, era a prancha de bodyboard que o adorável filho mais velho (com uns lindos 9 anos, mais ou menos).
Esta atitude irritou-me, e após meio minuto de constatação que apesar de umas das velhas ter visto que a prancha me tinha caído em cima das pernas, ninguém veio pedir desculpa ou tirar-me aquilo de cima, fiz o que é normal fazer-se: sacudi a perna e a prancha saltou de cima de mim e voltou para o dono, mas acertando numa pilha de tralha que estava ali debaixo de um dos chapéus.
A velha vê isso veio logo tirar-me satisfações:
- A prancha estava a fazer alguma mal? (com aquela voz de falsete que as adoradas sogrinhas sabem fazer)
- (olhei a velha de alto a baixo) Não, eu é que estava com frio e usei a prancha como cobertor para as pernas e agora como já está calor estava a devolve-la.
- (nova voz de falsete) Se não consegue estar no meio das pessoas mais valia estar no meio dos animais, esta juventude não têm educação....
- Vocês é que vieram por-se em cima de mim que até a minha sombra está a apanhar toalhas vossas. Eu já cá estava.
- (já a bater o pé e a colocar a mão na anca) Isso é mentira, nós chegámos primeiro...
Aqui confesso, saltou-me a cavilha.... Estava o dia correr tão bem, e vem o estupor da velha moer-me o juizo, quando tinham sido eles que se tinham pespegado em cima de mim...
Aproximei-me dela, e com uma voz calma e baixa como quem lê uma notícia do jornal digo:
- Minha senhora, eu cheguei primeiro e se você não reparou é porque apanhou uma bebedeira a noite passada e hoje ainda está a vapores, pois só isso explica a sua falta de visão e de tacto.
Agora agradeço que se retire até ao seu chapéu de sol, levando parte da tralha que está na minha sombra, porque senão agarro na prancha, armo-me em padeira de Aljubarrota, desato à pranchada (e olhe que não é de foda que estou a falar) e não só eu volto a ganhar o espaço que tinha aqui à volta, como você ganha uma consulta no Hospital mais próximo porque vai ter de ir lá re-arranjar a tromba.

Engoliu em seco, a remoer entredentes uma ladainha qualquer, lá abalou e passei um resto de manhã sossegado sem mais percalços.
Nos três toldos do lado é que foi uma agitação enorme a manhã toda, com gritaria, balburida infantil e afins. O mais engraçado é que perto do meio dia levantou-se um pouco de vento e a velha começou a achar que estava a ficar desagradável, e chateou tanto com isso que o resto da famelga acabou por levantar ferro e abalaram.

Santo domingo....

sábado, junho 09, 2007

Arraial de fachada

Após alguns dias de aqui estar resolvi tentar ver se achava um bar onde pudesse ter um pouco de agitação nocturna porque estava farto de me ir deitar com as galinhas e afinal as férias também é para se estravazar um pouco.
Ao passear pelas ruas de achei uns cartazes a indicar direcções para um bar que chamaria "O Ganso".
Escusado será dizer que me veio logo à cabeça trocadilhos parvos relacionados com a expressão "afogar o ganso" e o nome do bar.
Ao chegar ao local do bar apercebi-me que afinal o bar até era o que eu suspeitei inicialmente, pois na parede encontrei a seguinte figura rupestre:



Afinal o bar era tipo a vivenda, o lago ou bar das escadinhas. Mesmo assim não esmoreci, dei a volta ao prédio e preparei-me para bater à porta.
Eis que afinal reparei que o bar tinha sofrido uma noite de arromba, e ainda estava com as consequências dessa noite de arromba.


Tudo parcialmente destruído, ausência de janelas e porta selada, o que me indicou que afinal deve ter havido por ali uma despedida de solteiro de algum forcado (acompanhado do restante grupo) ou de algum jogador de rugby (e restante equipa).

Afinal ainda há homens que se sabem divertir....

sexta-feira, junho 08, 2007

O pretexto para escaldão

Normalmente há sempre uma actividade que é pretexto para um escaldão. Não sabem qual é? Eu explico. Nas areias da praia de Monte Gordo aquando da maré baixa o que não falta é tolos (para não dizer labregos) que se põem a escarafunchar (outro termo alentejanês) com os pés na areia, perto da rebentação das ondas.
Se for profissional, poderá ser sentado ou de joelhos e pondo as mãos ao trabalho em vez dos pés.
Tudo isto para quê?
Para apanhar a conquilha (eu prefiro chamar-lhe apanha do escaldão). Não sabe o que é?

E porque a apanha disto é um pretexto para um escaldão? Porque o pressuposto desta faina é apanhar uma quantidade quantidade razoável para um petisco. Mas na realidade é mais um pretexto para apanhar um escaldão, pois anda-se de costas ao léu horas a fio para apanhar meia dúzia de moluscos destes, pois a concorrência entre os veraneantes é feroz e no final acaba-se invariavelmente por devolver ao mar a meia dúzia que se apanhou, porque não são suficientes para um petisco decente.
Eu não fujo à regra, e não só andei ontem de cú para o ar para apanhar uma coisa que mesmo que fosse em quantidade suficiente comeria (o que faz de mim ainda mais parvo que os outros) como levei o tempo a tentar a apanhar mais conquilhas, enquanto recuperava aquelas que a minha sobrinha tirava do balde e voltava a devolver ao mar.
E tudo isto para quê?
Para eu poder hoje ostentar uma orgulhosa cor de lagosta, que por acaso até nem é dolorosa como acontece na maioria dos casos.
Por estas e por outras é que quando me perguntam:
- "Vamos à conquilha?"
costumo responder
- "Vamos ao escaldão."

quinta-feira, junho 07, 2007

Crepe nocturno

Ontem depois de jantar e a dar a costumeira volta para o café após o jantar. Tive a triste ideia de ir comer um crepe com a minha sobrinha.
Nunca pensei que o simples acto de comprar um crepe acarretasse tanta escolha e fosse tão difícil satisfazer um pequeno pedido como esse. Em primeiro lugar tive que conseguir me entender com o empregado brasileiro (não é que tenha alguma coisa contra eles, mas decididamente aquela algaraviada cantada deles não é português), e quase que recorri a um tradutor.
Depois tive de escolher perante uma panóplia de sabores:
- cereja;
- doce de ovos;
- morango;
- chocolate;
- amora;
- ...
e ainda havia a a hipotese do crepe ser salgado (contém fiambre ou queijo ou ambos).
Como nunca tinha visto um sabor de amora nos crepes optei por esse, pois calculei que um crepe quentinho com sabor de amora devia dar direito a uma linda, subita e aflitiva diarreia.
Na realidade, na mesa ao lado vi uma rapariga que se levantou de repente, pôs um dedo no cú e abalou a fugir de olhos esbugalhados (deduzo eu que para o WC mais próximo) após comer um cujo o recheio parecia ser o de amora, o que me decidiu experimentar essa sensação.
A seguir assisti a um decrépito espectáculo de ver uma pessoa tentar fazer um crepe que percebia tanto o que estava a fazer como eu percebo de bordados.
À milésima tentativa lá a massa ficou minimamente decente para poder a seguir pôr o recheio. No recheio seguiu-se outra conversa inteligente entre o fazedor do crepe e o ajudante, e que passo a citar:
- "Ei, esse não é o doce de amoras, é o de cereja!"
- "Ué, como 'cê vê isso? Eles são da mesma cor."
- "Pois mas o de cereja não têm caroço e de amora têm."
Na minha terra quem tem caroço é as cerejas e não as amoras. As amoras têm grainhas, um dos motivos que me levou a escolher esse doce, pois após o crepe teria meia hora de entretém a tirar as grainhas dos intervalos dos dentes.
Finalmente ficou pronto o crepe. Quando me chegou às mãos e provei ficou com a sensação que estava a comer uma folha de papel quente com recheio de amora.
Foi sem dúvida o pior crepe que comi e não tenho dúvidas que vou passar a não recomendar aqueles crepes.
Valeu sim pelo espectáculo de azelhice e estranheza que houve antes de o crepe me chegar às mãos.

quarta-feira, junho 06, 2007

Mário Lino

Resolvi eleger o ministro Mário Lino o político do ano (e este ainda não acabou) porque:
- goza com o sócrates (ele é engenheiro e dos inscritos na ordem);
- chama deserto à margem sul;
- tem a oposição toda com ele na mira;
e mesmo assim consegue que não só não saia do governo, como quem o segura é um dos gozados (o nosso primeiro ministro).
Para tudo isto se conseguir é preciso talento.

Há mérito nestas conquistas.

terça-feira, junho 05, 2007

Afinal a geriatria mexe


Hoje voltei a chegar cedo para poder aproveitar mais da praia, e mais uma vez voltei a dorminhar para poder manter a tradição. Quando acordei vi a chegar a excursão do Inatel onde vinha a secção de geriatria toda entusiasmada.
Aproveite e pus-me a observar o que se ia passar. Como não queria perder pitada, voltei para o lado tirei mais uma casquinha de sono pois só tinha 15 minutos entre eles aparecerem na praia e chegarem à beira-mar. Assim que chegaram à beira-mar, a monitora preparou-se para os colocar em roda para fazer uma "espécie" de ginástica para desentorpecer os músculos.
De seguida houve uma série de alongamentos e movimentos circulares com os braços, que perdurou quase 20 minutos.
Eu já estava cansado só de olhar, e ainda vi jeitos de um deles desenculatrar (termo alentejano) uma anca ou desarregar um braço.
A parte final foi um emocionante sprint de 5 metros de arrasteira que no ultimo metro de prova foi emocionante onde nem se notaram os 45 minutos que levaram a cumprir essa parte final da prova.
O vencedor ganhou uma besnaga de cola para placas, o segundo classificado um conjunto de fraldas e o terceiro uma argália.
Sei que havia mais provas: conseguir chegar à agua, sair da areia sem ajuda, ... mas achei que já chegava de emoção desportiva para uma manhã.

segunda-feira, junho 04, 2007

O impacto inicial

Hoje tive um contacto com a triste realidade.
Levantei-me cedo para ir até à praia, pois sou daquela estirpe de tugas que quando mais cedo se levanta mais consegue aproveitar da praia e mais descansa.
Assim ao bater das nove horas eu estava já a estender a toalha e a espojar (verbo de acção tipicamente alentejano) nela este lindo corpinho de adónis com uns toques de Sagres e algum vinho tinto à mistura.
Fiz o que é normal, deixei-me dormir, até porque os restantes indigenas à minha volta ainda não tinham chegado pelo que dava para descansar a pestana e era para isso que eu me tinha levantado da cama: descansar.
Passado quase uma hora acordei (já a sentir as ameaças de escaldão que me vai atormentar a noite) e comecei a ver que à minha volta estavam alguns indigenas pelo que comecei a observar o contexto à minha volta, não fosse eu ter a oportunidade de me armar em ZéZé Camarinha e poder exercitar o meu inglês de praia com um "puta crime namber faive" bem atirado.
Mas a verdade foi bem mais dolorosa: à minha volta tinha excursões do Inatel e da Associação dos Amigos dos Idosos. Afinal em Junho só os velhos é que fazem praia em especial às 10 da manhã, a malta normal ou está a trabalhar ou a roncar, pois não está para se moer.
Isto foi já a praga da ramelosa a funcionar, onde em vez de esbeltos corpos a bronzearem-se vejo placas a saltarem da boca para a areia e competitivas corridas de arrastadeiras, isto na parte em que alguns ainda se lembram do que andam a fazer.
Mas a esperança é a ultima a morrer e logo à tarde pode ser que as coisas melhorem.

domingo, junho 03, 2007

Crónicas de verão

Pois é!!!!
Vivam as férias. Este ano resolvi tirar ferias em Junho e curtir um mês de praia em Monte Gordo e S. João em Évora.
Mas para o panorama ficar completo resolvi me armar em Almeida Garret e de "tudo o que eu vir e ouvir, pensar e sentir se há-de fazer crónica". Espero é que um pouco menos enfadonhas que as Viagens na Minha Terra.
Iniciei a viagem até ao Algarve, mais concretamente para Monte Gordo, o tempo não estava mau de todo, apesar de umas ligeiras nuvens, o sol firme e o céu azul, bem como acompanhado de uma temperatura bastante agradável deixava transparecer o inicio dumas férias que nem a praga de neve, chuva e frio que uma certa ramelosa me rogou parece querer derrubar.

sábado, junho 02, 2007

Para reflectir

Passamos a vida a queixar-nos da nossa sorte e esquecemos que existem outras pessoas, seminuas e esfarrapadas, deambulando pelas ruas aparentemente sem destino, levando nas mãos sacos de plástico com seus poucos pertences...

Temos de começar a dar mais valor ao pouco que temos, e passemos a reflectir mais nos que nada têm como se mostra na imagem abaixo.


sexta-feira, junho 01, 2007

Portugal de A a Z

Achei neste site uma caricatura de Portugal que vai de A a Z. Temos aqui um retrato de Portugal e do Portuga e não te limites a ler, vê as animações todas porque quase tudo tem uma animação associada.


Eis o nosso Portugal de A a Z

Curiosidades

Teste a velocidade da sua ligação

Origem dos visitantes