quarta-feira, outubro 03, 2007

Política de imigração

À semelhança de outros Estados da União Europeia, Portugal é um país escachado à entrada de imigrantes no território nacional. Tal facto, ficou a dever-se à necessidade de mão-de-obra, que se verificou na década de 90 do século passado, em determinados sectores, dizem. A crise económica que então sobreveio e que lançou não apenas portugueses, mas também muitos imigrantes, na indigência, motivou que fossem adoptadas medidas de protecção social: "Os imigrantes procuram-nos para melhorar a sua vida, mas cumprem um papel importante no nosso desenvolvimento. Por isso temos o dever de lhes proporcionar o acesso a condições mínimas de sustentação e de integração. Este dever não se funda apenas em motivos de ordem ética e humanista, funda-se também em relevantes motivos de interesse nacional: imigrantes insuficientemente integrados, instáveis, com problemas sociais, são um factor de perturbação que contribui para sentimentos de insegurança dos cidadãos. A contrapartida deste dever da comunidade nacional para com os imigrantes é o dever destes aceitarem e praticarem as regras mínimas de convivência social consagradas na Constituição.", in Portal do Governo.
A minha questão é esta: O que acontece aos ditos imigrantes se não cumprirem com o seu dever de praticar as tais regras mínimas de convivência social (mínimas?!) consagradas na Constituição? Nada, em especial de forem oriundos das nossas ex-colónias. Senão vejamos o que se passa numa boa parte das nossas escolas - o jovem africano, ainda apenas com uma autorização de residência, beneficia de manuais escolares gratuitos, almoços gratuitos, subsídio para transporte. Estuda? Respeita os outros? Não. Dedica-se a extorquir os colegas mais novos, a gerar o caos nas aulas e a chumbar as vezes necessárias para ali continuar a permanecer. Recusa as aulas de Português para estrangeiros e persiste em responder aos testes escritos em crioulo. Vadia pelas ruas até altas horas da noite, esborratanto paredes, fumando charros e roubando um ou outro carro para as folias. Nas horas vagas ou quando não lhe apetece ir às aulas, tenta a sua sorte no gamanço nos comboios da linha de Sintra. O que lhe acontece? Nada. Aos pais, tios, primos negligenciadores? Nada. Mas estas coisas não podem ser ditas, sob pena de sermos acusados de racistas, xenófobos, epítetos tão mal vistos em "democracia".

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