Foi proposto pelo conselho de Ministros a uma proposta de lei a 23/06/2007 sobre o regulamento à fiscalização sobre a condução sob o efeito das drogas e do alcool e que entrou em vigor às 00h00 do dia 15/08/2007.
A aplicação desta lei causa-me alguma preocupação, pois pelo que eu vi estes testes baseiam-se em espetar com uma espátula na boca do condutor e a seguir raspar o interior da mesma.
Não sei qual é a opinião da maioria dos portugueses mas se alguém vier tentar me espetar com uma espátula na boca é capaz de ver desenvolver em mim alguma agressividade. Por outro lado tenho algumas dúvidas quanto à questão mais prática deste teste, como por exemplo e se o condutor que se submeter ao teste tiver efectuado sexo oral cinco minutos antes a um(a) consumidor(a). Será que neste caso vai acusar algum estupefaciente?
Se sim como se comprova a inocência do condutor.
Por outro lado na notícia sobre a entrada em vigor destes testes vi o "nosso" Ministro da Administração Interna proferir as inteligentes afirmações de que "se o condutor incorrer num ilícito por falta de informação não será “naturalmente” punido."
O que quer isto dizer???
Se um condutor acusar estupefacientes e disser "Ah e tal desculpe eu não sabia que aqueles cigarros que a minha Maria me fez com tanto carinho e que contribuem para a minha boa disposição não são compatíveis com a condução" será amnistiado (ainda por cima se ele pedir desculpa parece-me bem, porque afinal quando lidamos com pessoas educadas é outra coisa).
E se não conduzir já pode consumir drogas?
Como aí não se multa, se calhar já não têm interesse falar muito...
Até consigo imaginar as próximas campanhas da Prevenção Rodoviária Portuguesa:
- Se fumar ganza não conduza;
- Há snifar e snifar, não conduza para não pagar.
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