terça-feira, dezembro 29, 2009

Pedagogia policial?

Escrevi aqui ontem, sobre uma nova caça à multa que as autoridades desencadearam e obtive algumas reacções, umas positivas, outras negativas.
Assim para aqueles que acham que a polícia e a GNR são uma coisa boa e fixe, deixo aqui uma experiência que me aconteceu recentemente. Como estamos em época natalícia, estamos também na época em que os diferentes grupos sociais a que pertencemos se juntam para confraternizar nos chamados jantares de Natal.
Temos o jantar de Natal dos colegas de trabalho, dos amigos da Rua, dos amigos do Café, da associação recreativa e cultural, da tertúlia, ..., e por aí fora, até chegar ao coma etílico de vários dias a destilar a mesma carraspana.
Como não sou excepção, entre vários ajuntamentos comensais, tive um jantar de Natal de colegas da Universidade que levou a que tivesse que agarrar no carro e deslocar-me alguns quilómetros para outra cidade e a fim de poder estar no convívio etílico habitual destas ocasiões.
No final do repasto fomos fazer a tradicional ronda aos bares, sendo que eu como estava de serviço ao volante, a partir de determinada altura parei de ingerir bebidas alcoólicas e passei à tradicional coca-cola e água.
Já a noite ia longa quando me preparava para o regresso a casa e, como condutor consciente que sou, tomei a iniciativa de me dirigir ao posto da PSP para solicitar efectuar o chamado "teste do balão", que não envolveu qualquer acto felacioso com o brugesso de farda que me atendeu, como certas mentes pecaminosas poderão pensar, e sim soprar na máquina que dita o teor de alcoolemia no meu organismo.
Assim que lá cheguei e solicitei para voluntariamente fazer o teste. A primeira resposta que obtive foi a de que se bebi não devia conduzir. Imediatamente respondi que isso era problema meu, e se eles não quisessem fazer ali o teste, que dissessem onde andava escondidos porque na estrada com todo o gosto me fariam o teste, pois voluntariamente e sem ser ao volante como eles não multam, desincentivam a que se faça o mesmo.

Moral da história: acabei por fazer o dito teste, com o labrego fardado contrariado por não me multar na estrada, e eu acabei opr ficar todo contente que o obriguei a usar uma boquilha.
A partir de agora incentivo toda a gente a ir voluntáriamente aos postos da autoridade da zona, efectuarem o teste de alcoolemia, pois quantas mais boquilhas eles gastarem assim, menos eles podem usar na estrada.

E como dizem por aí...

Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu

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