Hoje venho desenterrar uma história sobre a qual prometi escrever, e por manifesta falta de tempo não tinha ainda dissertado sobre ela.
Certa vez combinou-se um jantar na casa do
Bambi, pois algum tempo que não nos reuníamos, para voltarmos a ganhar o hábito de nos reunirmos.
Responderam afirmativamente à convocatória eu, o
Bambi e o nosso amigo
Garnizé. Estavamos cada uma na sua tarefa culinária, sendo que ao
Bambi coube a tarefa do grelhador (ou não fosse ele "Grão Mestre na Arte da Brasa" e doutorado no churrasco com especialização no carvão). A mim coube-me a tarefa de preparar a mesa. O
Garnizé achou que deveria ser útil ao respasto e ofereceu-se para fazer a salada.

Assim, lá abalou ele de ao pé de nós para ir tratar da salada que iria acompanhar a carne, cheio de confiança e moral.
Eu estive nos meus afazares e ao fim de dez minutos ouço o
Bambi chamar-me. O
Garnizé estava na cozinha com uma faca na mão, um pacote de salada mista na outra mão.
E estava acompanhado de uma cara de como quem está perante um dilema da vida, sem saber o que fazer (o que até não deixa de ser verdade, mas apenas na parte do não saber o que fazer).
O
Bambi ainda lhe atirou
"Degola o saco a ver se com a matança ainda conseguimos comer a salada". E pelo meu lado, acho mal gozar-se com os desfavorecidos na arte culinária, e lanço aqui o repto de que os sacos de saladas deveriam ter manual de instruções, daqueles passo a passo, e de preferência ilustrados ou com imagens explicativas...
E como dizem por aí...
Bonjour para ti também
...mas o jacuzzi é meu