terça-feira, maio 27, 2008

Falta de água não diminue a produtividade

Ao chegar ao meu local de trabalho deparei-me com a notícia de que estava a ocorrer um corte no abastecimento de água naquela zona, devido a um problema com uma conduta.
Logo um alarme de terror soou na minha cabeça: sem água, como seria uma ida à casa de banho depois de alguém já se ter servido?
Várias ideias me ocorreram, e uma delas foi dar graças a Deus de não ser funcionário do Belmiro de Azevedo, pois senão certamente teriam sido distribuídos argálias e bacios, conjuntamente com uma garrafa de água da marca "Continente" ou "Modelo", como forma de evitar que a produtividade baixasse e ao mesmo tempo suprir o trabalhador das suas necessidades mais básicas.
E como a falta estava a ameaçar estender-se pelo dia inteiro, como forma de combater o sedentarismo da força proletária, no meu local de trabalho, já se planeavam importantes provas desportivas, após almoço como:
  • Prova do Tamanho do Tortulho;
  • Meeting do Arremesso do Cagalhão;
  • Grande Prémio do Peido com Molho.
Os prémios para estes eventos oscilavam entre alheiras e chouriços de sangue. A bem da saúde públic, a EPAL conseguiu resolver o problema a tempo, e perto das onze e meia foi reposto o fornecimento de água, indo encontrar já por esta altura, incontinentes a trabalhar febrilmente e com ar esgazeado e um elemento que por motivos de prisão de ventre, tinha emborcado um frasco de laxante.
Este último elemento começou a ficar vermelho perto das dez. Lá para as dez e meia estava a começar a mudar para roxo, tendo sido detectados tom esverdeados perto das onze.
O ar esbugalhado e olhos salientes para fora das óbitras são elucidativos do aperto em que se encontrava



E como dizem por aí

Bonjour para ti também

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