sábado, maio 10, 2008

Talvez tenha sido maldade...

Tinha combinado com os meus pais de ontem lhes dar boleia de Lisboa para Évora ao fim do dia, pois tinha combinado com eles assim que saísse do serviço ia ter com eles para os trazer.
Acontece que eles despacharam-se um pouco mais cedo que o previsto e ligaram-me para saber como estava o meu tempo ou viriam eles ter comigo ao invés de ir ter com eles.
Como eu já sei que eles se desorientam facilmente nos transportes em Lisboa, eu disse para se deixarem estar que já ia ter com eles.
Comecei a arrumar as coisas para sair, tirei o carro do parqueamento e preparei-me para atravessar Lisboa às 18h30 para ir ter com eles. Como o comum dos mortais sabe, essa hora o trânsito em Lisboa está praticamente parado.
Entretanto, consegui indo por ruelas e travessas levar apenas meia hora a atravessar a capital. Quando cheguei ao pé deles vi que estavam um pouco sentidos (uma trombas do ca......) por eu ter levado algum tempo a ir ter com eles ("e se era assim tinha dito que eles iam de metro, etc e tal).
Aquilo parece-me um pouco mal (fiquei f.....o como tudo) e então resolvi dar-lhes uma amostra do que seria o trânsito em Lisboa, e como estava perto do colombo e queria vir para évora, nada melhor que entrar na segunda circular e sair pela Vasco da Gama.
Assim eram 19h00 quando entrei na segunda circular logo a seguir ao Estádio da Luz, perto das 19h15 estava a vislumbrar a saída para o Eixo Norte Sul (os progenitores estavam a ficar vermelhos).
Com o ponteiro a marcar as 19h20 comecei a vislumbrar o Estádio de Alvalade e o Campo Grande, com a miragem do Aeroporto e da saída para a rotunda do Relógio a aparecer perto das 19h30.
Ainda por cima os deuses do trânsito estavam comigo e tinha havido um acidente (como se não houvesse todos os dias e a toda a hora) junto à saída das bombas da Repsol.
Quando às 19h45 eu consegui chegar à saída da Vasco da Gama (e eles já estavam roxos) não pude deixar de sentir um leve sorriso por dentro e sentir-me satisfeito comigo mesmo.
De vez em quando ouvia soprar, mas preferi ignorar, afinal o sentimento de dever cumprido era muito grande.

E como dizem por aí
Bonjour para ti também


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