domingo, maio 25, 2008

O caracol da mãe

Hoje escrevo estas linhas com uma sensação que tenho um torno a apertar-me a cabeça. Houve um evento festivo no meu grupo de amigos.
Tudo começou com a grande admiração geral pelo facto de eu ter, pela primeira vez em meses, tomado banho, feito a barba e ter-me penteado (acho que a ultima vez que esta conjugação se tinha reunido ainda tinha sido no século XX).
Para além do facto do aspecto relativamente asseado ter constituído relativa surpresa, havia uma implicância com um certo caracol no meu cabelo.

Ao contrário do que possa parecer, não foi nenhum desenvolvimento de algum complexo Clark Kent, foi simplesmente um caracol penteado pela mãe. Ou seja o caracol da mãe.
E esse caracol conseguiu passar o dia todo com a mesma pujança, atravessando no final do dia um sem número de minis e caracois.
Como se isso não bastasse atravessou ainda um concerto de Xutos e Pontapés na Queima das Fitas de Évora e imperiais a perder de vista.
O ponto alto da noite do caracol foi assistir à canção dos Xutos "Pra sempre" a ser cantada com tanto amor, carinho e devoção, que na emoção e calor do momento o caracol ia-se desmachando. Como conseguiu sobreviver a este mágico momento, sobreviveu ao resto da noitada até quase às seis da manhã, bem como a uma fugaz passagem pela cama para depois após o regresso a Lisboa estar ainda activo ao ser escrito este post sobre ele.
No fim até apetece dizer: Há grande caracol, alinhas em tudo....


PS: este artigo foi publicado em diferido porque o monstrico levou muito tempo a fazer chegar a foto do caracol.

E como dizem por aí

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