quarta-feira, maio 21, 2008

Condutora (parte II)

No dia 16/05/2008, escrevi aqui um post intitulado "Condutora" onde colei uma notícia que vi num jornal de qualidade jornalística inquestionável, com um rigor sem par e duma credibilidade sem rival.
Mas logo a minha amiga Maeve, sentindo-se tocada na sua feminilidade automobilística, tratou de comentar argumentando com o link para o um estudo de carácter duvidoso.
A primeira falha deste estudo é não indicar a amostra do mesmo, o que me lança a dúvida se não terá sido uma qualquer associação lésbica a promover este estudo, e onde os elementos masculinos necessários ao referido estudo não terão sido retirados da secção de sapatonas masculinizadas da referida associação.
A primeira frase está correcta a afirmação, mas o sentido está verdadeiramente distorcido. É bem verdade que as mulheres correm menos riscos que os homens, mas a verdadeira causa desta situação é que as mulheres ao volante são perigosas para terceiros e não representam perigo para elas próprias. Logo um homem na estrada corre muito mais riscos ao ter de conviver com tais exemplares, do que as mulheres.
Uma outra atrocidade referida no dito artigo é que "à meia-noite de um sábado, um homem ao volante tem três vezes mais chances de sofrer um acidente fatal que uma mulher que esteja dirigindo na mesma hora".
Esta comparação é ridicula, pois se a esta hora há pouca ou nenhuma mulher na rua, muito menos se encontra atrás dum volante.
Nem todas as mulheres tem ordem de soltura dos seus respectivos, como tal não andam na rua a uma sabado depois da meia noite. Não andando na rua, logo não têm probabilidade de sofrer acidentes, a não ser que levar com a tampa dum tacho na cabeça seja considerado um acidente rodoviário...
Assim e reforçando que a propensão natural da mulher para a condução é dirigir o ferro de engomar e estacionar a roupa e louça nas respectivas máquinas refuto claramente o conteúdo do respectivo estudo e o comentário da minha amiga Maeve.

E como dizem por aí

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