Tempo atrás andei a ajudar na mudança de uma das nossas delegações de instalações, e que devido à importância das mesmas era fundamental que estivesse tudo operacional.
Para tal e num universo de mais de meia centena de computadores e impressoras, foram destacados duas pessoas (eu e outro desgraçado) para dar o apoio à mudança, bem como para reconfigurar a rede e certificar que ficava tudo operacional (servidor, estações de trabalho, impressoras, impressoras de rede,...).
O problema é que esta mudança trouxe mais uma série de pequenos itens para alimentar este blog.
A primeira desta série de histórias foi a de uma impressora local (uma impressora laser) que após ter sido ligada ao computador fui efectuar a impressão da página de teste para me certificar que a impressora imprimia.
A impressora puxava o papel até meio e depois encravava o papel em determinado ponto dos rolamentos e já não passava daí.
Estranho...
Retirei o papel e não vi nada que pudesse impedir a passagem do mesmo. Resolvi desligar a impressora da corrente virá-la ao contrário e abaná-la um pouco para ver se ouvi chocalhar alguma coisa que me pudesse dar uma pista do que se passava.
Quando a virei ao contrário reparei que estava uma ponta castanha a sair do sitio por onde devia sair o papel. Cuidadosamente comecei a puxar e vi que era papel quimico que estava a sair. Após um bom tempo de demora (e paciência) consegui retirar todo o papel quimico da impressora e colocá-la a funcionar.
Fui perguntar à funcionária o porquê daquela situação:
- Eu ao inicio quando tentei imprimir ela encravou logo o papel e eu pensei que já estivesse avariada...
- E porque não pediu a reparação?
- Porque a minha colega ofereceu-se para imprimir os meus oficios e notas internos na impressora dela....
- E porquê o papel quimico na impressora?
- Para imprimir o original e a cópia, ora!!!!
(???Que mal fiz eu???)
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