quarta-feira, junho 04, 2008

Tomar banho

A tarefa mais complicada e demorada de realizar neste estado de deficiência é o acto de tomar banho.
Primeiro começa a tarefa de despir a roupa, utilizando só a mão esquerda, o que só por si já é uma autêntica epopeia. Depois, e porque sou um rapaz prevenido, começa a tarefa de isolar o braço direito com um saco plástico.
Isto têm como objectivo evitar que caia água em cima do gesso, mas também é durante esta tarefa que eu esgoto a minha paciência e exercito o meu músculo do praguejamento. Toda a linguagem de vernáculo, conhecida e desconhecida é por mim recitada (acho até que já inventei um ou dois palavrões).
E para o caso de se perguntarem porque motivo acontece isto num simples acto de isolar o braço, apenas respondo, tentem isolar o braço direito, com o braço esquerdo e logo vêem o que quero dizer.
De seguida vem o acto do banho em si. Com o braço direito imobilizado em gesso, embrulhado num saco plástico, esta é uma tarefa morosa e complicada mas que com paciência consigo levar a bom porto...
... há é água espalhada por todo o lado...
Assim ao fim de quase meia hora esta tarefa fica concluída.

E como dizem por aí

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